quinta-feira, 30 de março de 2006

Alguém me disse que este post fazia lembrar a última página de um livro q esse alguém leu há uns anos... Dizia assim:
"Quando te sentires perdida, confusa, pensa nas árvores, lembra-te da forma como crescem. Lembra-te de que uma árvore com muita ramagem e poucas raízes é derrubada à primeira rajada de vento, e de que a linfa custa a correr numa árvore com muitas raízes e pouca ramagem. As raízes e ramagens devem crescer de igual modo, deves estar nas coisas e sobre as coisas, só assim poderás dar sombra e abrigo, só assim na estação apropriada, poderás cobrir-te de flores e de frutos.

E quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não metas por uma ao acaso, senta-te e espera. Respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraias, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio, e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te e vai para onde ele te levar." (de "Vai onde te leva o coração"- Susanna Tamaro)

Este último parágrafo é maravilhoso pela forma como é escrito...O coração realmente não se engana, mas o problema está no facto de por vezes não conseguirmos ouvir com calma aquilo que ele tem para nos dizer sem perdermos a razão.

Fico feliz por, de alguma forma poder criar dialgo c/ as nossas palavras. Afinal é esse um dos meus principais objectivos.
Bem ha-ja, a vocês que por cá passam!

6 comentários:

Anónimo disse...

Esse alguém que te disse isso tem jeito pra coisa...

Essa passagem é muito linda!

Quem dera que todos nós nos conseguíssemos alhear de tudo que nos rodeia e conseguíssemos ouvir apenas a voz do nosso coração... Não é fácil...nada fácil, até porque muitas vezes temos medo daquilo que ele vai dizer...

Parabéns por mais um belo texto!

:)

Isabel José António disse...

Caro alguém,

Obrigado pelos seus comentários deixados no nosso cantinho. Quando me referia "aspirar a ser" é apenas como um ideal. E se esse ideal estiver sempre presente, sempre em nós plantado, e se vivermos sempre o meomento presente.. voilá!

Sobre este texto quase que encadeado "no momento presente" fala-nos de pararmos. Meditamos, fazemos pausas, intervalos, concentramo-nos...para que nos possamos sintonizar a nós mesmos. Para nos ouvirmos. E se não fizermos grandes comentários, se observarmos apenas, sentiremos o tal"som do silêncio" que há em nós e no Universo. É só aí que o coração nos fala. Conseguiremos escutá-lo?

Um abraço.

José António

Anónimo disse...

Quando estão unidas, jamais serão vencidas;

Esse é o lema para as pessoas civilizadas, que procuram dar afeto e recebê-lo.

As mãos representam tudo o que queremos expressar com palavras ou um simples olhar.

É pelas mãos que podemos conhecer a personalidade de uma pessoa.

Temos que ser, apenas, intuitivos e sensíveis, para sabermos como entender o significado de um aperto de mão.

As mãos não enganam!

São por elas que podemos até calcular mais ou menos, a idade cronológica de uma pessoa.

Mostram quando as pessoas são falsas, verdadeiras, inseguras e até mesmo nos revela a parte sentimental, sexual, vida curta ou prolongada....

Apenas, insisto, temos que conhecê-las.

Cuide bem de suas mãos, pois é também por elas que adquirimos certas doenças.

Mãos frias, ah! quanto amor para dar....

Mãos enrugadas .... representa preocupação excessiva.

Mãos demasiadamente quentes, pessoas tranqüilas consigo mesmo.

E assim, por diante.... Mãos.....parte mais sensível, mais amiga, mais representativa em nosso corpo!

Use-as para acariciar e também para ensinar, quando for necessário.(by: EMM)

Isa e Luis disse...

olá:) vim por meio de uma luz azul, gostei do que li neste cantinho de palavras sábias.

Por vezes o sermos impulsivos, não ajuda mesmo nada:))

Bom fim de semana

beijinho

Isa

Anónimo disse...

Esse livro é encantador e realmente essa passagem é especial!
O coraçao é livre, nao mandamos dele! Por isso temos sempre que ouvi-lo!!
Um grande beijinho tambem para ti, querido Silvio*

Mónica disse...

Também li à pouco esse livro e esse paragrafo é sem dúvida uma lição de vida...